Por madrugadas perdidas
E por verdades não ditas
Somente renúncias vividas
Seus sonhos pro outro nascer
Senhoras de toda casa
Quanto vale o recomeço?
Sabor de amor primeiro
Viestes do laço brejeiro
Da primeira canção de ninar
Seio do primeiro sabor
Vela que zela, casa a aconchegar
Quanto de arte sem preço cabe em seu apreço
Sentimento que não se mede
Vida que não se excede
Razão que não se perde
De um ser que se concede
Gota de orvalho na luz contínua de acalanto
Amor livre de ânsia e de resultado, via perfeita de vida
Laços libertos pelo amor em seu elo partido de umbigo
Nas montanhas entranhas desta criação
Lourdes, Marias e Anas
Que de tanto amar são insanas
Em suas dores cotidianas
São muito mais que humanas
São a verdadeira expressão do amor